Foi lançada hoje a BAQUE - REVISTA CÊNICA - uma parceria entre o Estúdio Pã Imagem e Internet (leia-se CIA. PÃ DE TEATRO). Uma revista eletrônica (com pretensões futuras de ter edições físicas) a Baque conta com artigos, críticas, entrevistas, reportagens, ensaios fotográficos, vídeos, produzidos por um coletivo de artistas que passeiam entre as diversas linguagens, como Thiago Arrais, Washington Hemmes, Felipe Camilo, Mário Filho, Andrei Bessa, Tércia Montenegro, Karlo Kardozo, Alan Diniz, Henrique Cardozo, Rodrigo de Oliveira e Ana Luiza Rios.
Trabalhando com artes visuais, fotografia, design, audiovisual e transmissão por Internet, o estúdio Pã produzirá material para outros grupos teatrais e coletivos. É o estúdio o responsável por todo o design, hospedagem e produção audiovisual da Baque. “Nós não queríamos uma revista cabeçuda, enfadonha, intelectual, e o Estúdio entra justamente para dar essa leveza”, considera Washington Hemmes, que junto com Thiago Arrais forma o par de editores da publicação.
A primeira edição, que pelo caráter experimental de formatos, pautas e modos de fazer está sendo chamada de edição zero, já inicia de forma inusitada. Tomando como exemplo as intervenções urbanas, a Baque promove o que Hemmes define como “primeiro ato”. A publicação ocupará o domínio virtual da Revista Pã de Arte e Cultura, que há dois anos reúne colaboradores nacionais e internacionais. Até o lançamento, o site da Pã e o da Baque (que estão sob o mesmo domínio) apresentam um banner em que se pode ler “Occupy Revista Pã”.
“Como a Pã já tem um público leitor, a ocupação é, de certo modo, uma forma de ciceronear a nova publicação”, explica Felipe Camilo, diretor do Estúdio. “É uma ideia cênica de ocupação virtual do domínio que já existia. Aos poucos vamos criar uma autonomia, por ora, eles (Revista Pã) vão nos dar o apoio logístico”, completa Hemmes.
Edição zero
Ao contrário do que se possa imagina, o termo “Cênica” do subtítulo da revista não diz respeito tão somente ao teatro. “Queremos dar conta do fenômeno cênico dentro das várias linguagens e sobre tudo do teatro. Mas há também a ideia de procurar o cênico no cotidiano”, o editor dá o tom do que o leitor-internauta poderá encontrar já nessa edição número zero.
FOTO: HENRIQUE CARDOSO/DIVULGAÇÃO |
Chamada de “intervenção-reportagem”, há na edição uma matéria hipertextual (com ensaio fotográfico e vídeo) sobre o Gato Preto, um barzinho do bairro Benfica. “Fui lá conversar com as pessoas, observá-las, perceber que ritual é esse dessas pessoas que frequentam em pares, das ações que se repetem, o fenômeno cênico que se dá ali”, pontua Hemmes, que assina o texto.
Há ainda uma entrevista carnavalesca com os participantes da montagem-maracatu Loa, ensaio sobre o espetáculo Ivanov, e o desenho de duas seções que serão fixas da revista. A “Foi” que trará textos sobre espetáculos que não estão mais em cartaz, e que dessa vez traz uma crítica de Tércia Montenegro sobre a peça “Foi”; e a “Inominável” sempre sobre uma personalidade do teatro, que nesta edição versa sobre Samuel Beckett, com tradução, fotos, vídeo, artigo e divulgação de livro.
Clique AQUI para ir ao site da REVISTA PÃ.
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