quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

A EDUCAÇÃO MUNDIAL ESTÁ MAIS TRISTE - PIAGET REENCONTRA UM DISCÍPULO

(Por Tonico Lacerda Cruz)

"Fiz uma opção de vida: só permanecer na planície se minhas asas não tiverem forças para arrancar-me do chão; mesmo com as asas curtas tentarei voar. Não admito que não tenho asas".

"Não devemos transformar a mediocridade em valor de vida".

"O profissional que não lê livros e revistas de sua especialidade é um charlatão".

“Tudo está fluindo. O homem está em permanente reconstrução; por isto é livre: liberdade é o direito de transformar-se.”

“Cada sociedade tem a moral que resulta do nivel medio dos individuos que a compoem.”

“Ora, Educadores de todo o mundo, “não estamos vendo que vai ficar assim? Por que não começamos logo?”

Após a leitura destas citações, se conclui o quão profundo e revolucionário é o legado do autor delas.

E escrevemos este artigo porque o mundo perdeu ontem mais uma referência de EDUCADOR que não se conformou com a educação homogeneizada, onde os diferentes são tratados da mesma forma.

Como arte-educadores que também somos, aprendemos e reaprendemos sempre com suas idéias de como respeitar a individualidade e o potencial criativo dos alunos.

O Mestre LAURO DE OLIVEIRA LIMA faleceu ontem, 29/01/2013, às 22h30min, no Rio de janeiro, aos 91 anos.

Quem foi Lauro de Oliveira Lima

Natural de Limoeiro do Norte, no Ceará, nasceu em 12 de Abril de 1921, ano em que, como ele próprio assinala, o paulista Lourenço Filho no Ceará, a convite do Governador Justiniano Serpa, para reformar o ensino elementar e instalar o Instituto de Educação, e em que, na Suíça, Jean Piaget publicava sua primeira obra sobre o desenvolvimento da inteligência na criança.

A primeira escola em que estudou foi a do mestre Zé Afonso, que ensinava todos os meninos da cidade a ler, escrever e contar (ensinava também o “manuscrito”, que era uma espécie de curso de pós-graduação, e a “Tabuada Grande”, a matemática superior). Como não houvesse na cidade escola média onde pudesse prosseguir os estudos, o próprio Lauro tomou a iniciativa de pedir a um primo seu, hoje falecido, ex–Bispo de Afogados, que o levasse para seminário salvatoriano de Jundiaí. Desta forma, passou cinco anos como seminarista.

De volta ao Ceará, engajou-se no magistério secundário e casou-se com a neta de Agapito dos Santos, conhecido educador cearense, a professora Maria Elisabeth Santos de Oliveira Lima. Em 1945, obteve por concurso o cargo de Inspetor Federal de Ensino, função que exerceu por vinte anos, dez dos quais como Inspetor Seccional do MEC no Ceará.

Formou-se em Direito em 1949, e dois anos depois, em Filosofia. Deixou o magistério particular para fundar o Ginásio Agapito dos Santos, iniciando, assim, sua carreira como “reformador”, característica básica de sua atuação como educador. Escreveu nessa época a obra “Escola Secundária Moderna”, que foi publicada pelo INEP a convite de Anísio Teixeira (1963), iniciando também seu trabalho com dinâmica de grupo e propondo o MÉTODO PSICOGENÉTICO.

Posteriormente, foi o diretor de Pesquisas do Centro Educacional Jean Piaget e se dedicou ao treinamento de professores, técnicos e empresários utilizando o método por ele elaborado, denominado Grupo de Treinamento para a Produtividade, que consta de seu livro “Dinâmica de Grupo no lar, na empresa e na Escola”.

Além disso manteve-se ativo como escritor, tendo lançado o livro “Piaget: Sugestão aos Educadores” (1999) e “Dinâmica de Grupo” (2002). Em 1996, lançou “Para que servem as escolas?”, pela Editora Vozes, com grande sucesso de vendas.

As histórias se misturam, como sempre acontece na biografia de figuras importantes de uma época, não podendo deixar de haver uma interdependência entre a vida do Professor Lauro e os acontecimentos mundiais, nacionais e internacionais. Assumem matizes especiais acontecimentos como o Golpe Militar de 1964, no Brasil, que cassou seus direitos políticos e provocou uma transformação absoluta em sua vida e na de sua família. Foi, ao mesmo tempo, crise e oportunidade na medida em que levou à necessidade de que novos meios de subsistência fossem tentados, sendo criado o Centro Educacional Jean Piaget como proposta de aplicação do método psicogenético à Educação.

A reunião de todo grupo familiar em torno desse projeto criou uma escola que, por décadas, sustentou e sustenta a aplicação das teorias de Jean Piaget em Educação, aprimorando o conceito de Educação pela Inteligência no mais elevado nível. A morte de Jean Piaget foi outro fato marcante na vida do Professor Lauro, que assistiu o desmonte do Centro de Epistemologia Genética de Genebra consternado. Ainda assim, animou-se a promover três congressos internacionais de educação piagetiana, trazendo dezenas de discípulos do mestre genebrino ao Brasil, para que expusessem a educadores brasileiros os movimentos na pesquisa científica internacional sobre o tema, em diversos países.

O falecimento de sua esposa, Maria Elisabeth, abalou profundamente a todos, em particular o Professor Lauro, devido à mágica sintonia que unia ambos há muitos anos e que permitiu a cristalização de projetos que, de outra forma, teriam permanecido no campo das idéias. Hoje, os Oliveira Lima estão de alguma forma relacionados a atividades educacionais, como educadores, dirigentes, empresários, consultores ou colaboradores de empresas nacionais e estrangeiras, e, em Fortaleza, particularmente, seu filho Lauro Henrique Santos de Oliveira Lima, que, além de Conselheiro do Conselho de Educação de Fortaleza (desde 2008), Vice-presidente do FUNDEB de Fortaleza (desde 2008 é conselheiro), Presidente da ACEPEME - Associação Cearense de Pequenas e Médias Escolas pelo terceiro mandato (2001-2003, 2008-2012 e 2012-2016), segundo secretário do SINEPE-CE (mandato até 2016) continua desenvolvendo a metodologia psicogenética, já que é proprietário do COLÉGIO OLIVEIRA LIMA, um dos colégios com os quais a CIA. PLURAL DE ARTES CÊNICAS mantém parceria ministrando o nosso CURSO LIVRE DE ARTES CÊNICAS (teatro, circo e mímica).

A obra de Lauro de Oliveira Lima não se limita a uma compilação da obra de Jean Piaget. A base estruturalista piagetiana do professor Lauro é uma opção, entendendo-se a palavra opção como uma escolha entre diversas ofertas. Sua obra revela-nos um conhecimento geral que discorre criticamente sobre diversas correntes de pensamento tendo como ponto de partida a teoria piagetiana de desenvolvimento da inteligência. É provável que este conhecimento holístico tenha sido adquirido de seu tempo de seminarista ou no seu curso de filosofia. Percebe-se em sua obra influências de Lewin, Chardin, Mounier, Freud, Chomsky, Kant, Hegel, Marx, Mounoud, Waddington, Foucault e, principalmente, Jean Piaget. Este último dando os fundamentos estruturalistas para suas propostas pedagógicas.

Clique AQUI para saber mais sobre JEAN PIAGET.

O MÉTODO PSICOGENÉTICO

Uma das características principais da obra de Lauro de Oliveira Lima é uma análise crítica à educação brasileira, ao mesmo tempo em que propõe soluções. Neste contexto, é importante entender como ele define o ato de criticar. Para ele não existe crítica construtiva, já que toda crítica, por si só, é destrutiva, pois se dispõe a destruir o estabelecido. A construção advinda da tentativa de destruição crítica dependerá da maturidade de quem a recebe. Este sim, construirá. A crítica, portanto, para que seja eficaz, depende da maturidade de ambas as partes: de quem critica (limitando-se a análise do fato, sem se deixar levar pelas emoções) e de quem é criticado (ponderando sobre o que ouviu). Esta é sua postura crítica diante da educação. Suas críticas são sempre contundentes e não deixam que o leitor fique impassível diante daquilo que ele afirma.

Para ele, apesar de já nos encontrarmos na era do satélite, a educação brasileira ainda se encontra na era do "lector" medieval, quando não se conhecia o livro. Professores que se colocam diante de uma turma de alunos para recitar conteúdos que eles mesmos aprenderam nos livros.
O professorado brasileiro não atingiu sequer a 'Galáxia de Gutemberg': utilização do livro.

Comporta-se, ainda, como o 'lector' medieval que 'recitava' pergaminhos e papiros para alunos analfabetos.

A biblioteca não é ainda a fonte de informação: transmite suas 'mensagens' oralmente, como faziam os povos pré-históricos, sem tradição escrita (Lima, 1975a, p. 9).

Fundamentalmente Lauro de Oliveira Lima denuncia que novos processos didáticos, desenvolvidos a partir de descobertas científicas recentes em relação ao desenvolvimento humano, não são sequer conhecidos pela maioria dos educadores. Este é o grande problema da educação brasileira: a falta de uma didática que permita a formação adequada de indivíduos que serão capazes de planejar o futuro.

Poderíamos entender então que existe um arcaismo inútil que caracteriza a educação brasileira e uma utopia possível e efetiva a ser construída. Sua análise tem como base as teorias epistemológicas de Jean Piaget. Pode-se dizer que sua tentativa de destruição do sistema pedagógico brasileiro atual, bem como a sua subseqüente construção, deve ter bases científicas nos experimentos de Jean Piaget (ver Jean Piaget). Desta forma, para atender ao sonho de seu ideal de educação, Lauro criou o "Método Psicogenético", estruturado a partir das descobertas científicas de Piaget.

A dinâmica de grupo é tida como a didática básica. "O professor não ensina; ajuda ao aluno a aprender" é o princípio fundamental. O professor deve deixar de lado sua postura de "professor-informador" para assumir a postura de "professor-orientador", assim como um "técnico de futebol", que organiza o time em campo. A discussão entre todos é a didática fundamental:
O trabalho, deixando de ser manual para ser intelectual, deixando de ser individual para ser grupal, deixando de ser linha de produção (linear) para ser uma decisão (circular), transformar-se-á em discussão (Lima, 1975a, p. 31).

O quadro-negro (que agora é verde) é um artifício obsoleto nesta didática. Se "o professor não ensina", o indivíduo irá aprender através de atividades planejadas pelo professor como, por exemplo, pesquisas, leituras, passeios, etc., sempre orientados pelo professor. Atentando-se que estas atividades são sempre grupais para que todos possam educar a todos, construindo o conhecimento na interação entre eles.

A idéia de ensino será substituída por uma auto-aprendizagem, cabendo ao professor criar situações (animador), em que os jovens se disponham a utilizar a informação de que está prenhe o ambiente (Lima, 1975a, p. 27).

Segundo Lauro de Oliveira Lima "a escola tem representado, até aqui, um 'complot' contra a livre pesquisa intelectual, fornecendo fórmulas já acabadas que robotizam a solução dos problemas" (Lima, 1975a, p. 13). Não podemos saber como será o mundo de amanhã. Então o jargão de se estar formando homens para o amanhã é falso, já que não podemos prever o futuro. Cabe então à escola preparar o indivíduo para resolver situações-problemas, em qualquer momento histórico. "Educar já não é prever as necessidades sociais, mas preparar os jovens para o imprevisível" (Lima, 1975, p. 18). A tarefa do professor é estimular a superação de um nível de conhecimento para outro superior, deixando que os alunos, no processo de interação da sala de aula, construam o aumento do seu conhecimento. Um exemplo prático, citado pelo professor Lauro num curso em Belo Horizonte: as criança estavam utilizando o escorrega com perfeição, subindo pela escada e descendo pelo escorrega. O professor Lauro sugeriu que a professora estimulasse o inverso: subir pelo escorrega e descer pela escada. Com esta atitude a professora estará incentivando a criança a se superar, a sair saia daquele estágio em que se encontra para alcançar um outro nível de complexidade de desenvolvimento. Se as crianças estavam cumprindo a tarefa de subir pela escada e descer pelo escorrega com perfeição, elas estavam acomodadas naquele nível de desenvolvimento. Quando a professora sugere uma tarefa de complexidade superior ela está ajudando as crianças a assimilar um novo nível de equilíbrio, o equilíbrio majorante (verglossário de termos piagetianos).

Isto vale como princípio didático para qualquer disciplina. Sempre guiado pelo mandamento de que "o professor não ensina; ajuda o aluno a aprender". No exemplo acima a professora poderia "mostrar como se faz" para as crianças, o que não teria nenhum valor no esforço de conquista da nova aprendizagem a ser enfrentada pelos alunos. Portanto, a aula expositiva (conhecida no jargão pedagógico como "aula de salivação") é incompatível com o esforço para inventar que deveria estar sendo empreendido pelos alunos. Para Lauro de Oliveira Lima todo desenvolvimento requer esforço para que se possa construir estruturas ou estratégias de comportamento cada vez mais complexas.
O professor tem por obrigação profissional estimular a criatividade do aluno para resolver situações-problemas.

Desafiemos, em cada aula, os alunos a resolver problemas, mandemo-los pesquisar nos livros ou na natureza e podemos sentar-nos lá num canto que a aprendizagem se efetua febricitante, álacre, tal como os jovens brincam horas e horas de esconde-esconde. 'O Brasil foi descoberto por acaso?' Tomem os livros e vamos verificar isto: 'Por que na baía de Guanabara há uma ilha com nome francês (Villegagnon)?' Pesquisem em seus livros. 'Como se poderia esconder um tesouro numa ilha e encontrar depois o lugar?' Pensem sobre isto. Procurem resolver. No fim da aula, enato, o professor diria: 'Como vocês devem ter percebido, estudamos hoje o descobrimento do Brasil, etc., etc..
Eis a aula toda pelo avesso e os alunos aprendendo a pensar e não a ouvir e decorar discursos... (Lima, 1974, p. 193).

A aula expositiva torna-se então quase um desestímulo à criatividade ou uma ofensa contra o aluno, já que pressupõe uma incapacidade de interpretação e leitura de mundo por parte dele. O surgimento do livro condenou a aula expositiva à morte.

O professor que faz o aluno ler, comentar, analisar, dissecar, apreciar textos de alto valor literário, não precisa preocupar-se com o ensino da gramática, que é uma atitude fria e lógica sobre um problema de natureza altamente afetiva como a linguagem literária ou coloquial (Lima, 1974, p. 104).

Isto vale para qualquer disciplina (inclusive para artes cênicas), em qualquer nível de ensino, da pré-escola aos cursos de pós-graduação. As atividades grupais podem ser exploradas indefinidamente de uma forma alegre e descontraída, transformando o processo de aprendizagem de uma sala de aula num autêntico processo de "co+operação" (operação em conjunto de vários sujeitos). Além disso, o que se aprende com alegria aprende-se melhor, de maneira mais efetiva.

Mesmo os meios audiovisuais, que representam, de qualquer forma, um avanço didático, devem ser usados de maneira que sirvam de ponto de partida de uma situação-problema. Apresentá-los para formar conhecimento é roubar do aluno a oportunidade de reflexão e de formação de hábitos de pesquisa. Alguns professores chegam mesmo a projetar lâminas em retroprojetores e ler (ditar) para os alunos aquilo que está sendo projetado, o que todos poderiam fazer sozinhos. Não se deve usar meios auxiliares a aprendizagem se não se sabe fazer uso deles. Utilizá-los para prender a atenção dos alunos (quando se consegue!) torna-se um artifício inócuo em termos de aprendizagem.
Não ter noções claras sobre o que está fazendo, seria o mesmo que ser guia de uma caravana, numa região perigosa, que se desconhece: seria isto, simplesmente, irresponsabilidade (Lima, 1974, p. 169).

O professor, para entrar numa sala de aula, deve ter claros os objetivos a alcançar e saber recorrer aos meios que o levam aos objetivos determinados. Sem esquecer que a didática fundamenta-se prioritariamente na psicologia e que o professor não pode unicamente apoiar-se no pedagógico. Resumimos então a pedagogia piagetiana (Método Psicogenético) com Os Dez Mandamentos da Escola Piagetiana:

1 - Não ensine: provoque a atividade da criança (algo parecido com a brincadeira tradicional de "adivinhação");
2 - Leve as crianças a discutirem entre si a situação proposta e respeite suas conclusões, mesmo que "erradas" (a solução dada pelas crianças corresponde ao seu nível mental);
3 - Não trabalhe na base da linguagem (sendo um produto social assimilado por imitação, a linguagem nada diz sobre o verdadeiro nível de desenvolvimento da criança);
4 - Não prestigie a memorização: o melhor resultado é o que demonstrar capacidade de inventar e descobrir (mesmo que, do ponto de vista do professor, a solução seja errada);
5 - Comporte-se como técnico do time de futebol: estimule, sugira, critique, mas não jogue (o jogo é das crianças);
6 - Use como "material" o que existir no mundo da criança (seja ela de uma favela ou de um bairro grã-fino);
7 - Sempre que a criança superar um patamar, complexifique a situação (sem isto, a criança se "especializa" na solução obtida);
8 - Na alfabetização utilize as marcas e logotipos que estão espalhados pela cidade e são utilizados no dia-a-dia da família (Não se prenda às cartilhas);
9 - Organizar as crianças em grupos (pode até tomar como modelo inicial o escotismo), deixando que elas criem as regras de convivência (educação moral e cívica é democracia);
10 - Leve as crianças a compreender o que fizeram ("tomada de consciência"), quer a atividade seja motora, verbal ou mental (incluindo, aí, os atritos surgidos entre as crianças) (Lima, 1984a, p. 70).

O livro que melhor descreve sua didática é "A Escola Secundária Moderna", que chega a ser uma espécie de "manual" para orientação de educadores.

Verifique abaixo as diferenças entre o método de ensino das escolas tradicionais e o método psicogenético. (Verifique o quanto tem de ensino de artes cênicas - teatro, circo e mímica neste método):


BIBLIOGRAFIA

1. LIMA, Lauro de Oliveira. Conflitos no lar e na escola: teoria prática da dinâmica de grupo segundo Piaget. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. 201 p., il. (Ciências da Educação).
2. LIMA, L. O. Treinamento em dinâmica de grupo: no lar, na empresa, na escola. Petrópolis: Vozes, 1982. 466 p., il., tab. Bibliografia: p. 459-463.
3. LIMA, L. O. Educar para a comunidade. Petrópolis: Vozes, 1969. 89 p. (Educar para a vida, 3).
4. LIMA, L. O. Escola no futuro: orientação para os professores. Petrópolis: Vozes, 1979. 301 p.
5. LIMA, L. O. Uma escola piagetiana. Rio de Janeiro: Paidéia, 1981. 78 p., il.
6. LIMA, L. O. Estórias da educação no Brasil: de Pombal a Passarinho. Rio de Janeiro: Brasília, [s.d.]. 363 p. (Coleção Pedagógica).
7. LIMA, L. O. A hibernação do tritão ou a falta de conteúdo. Rio de Janeiro: Centro Experimental e Educacional Jean Piaget, 1984. 21 p. Apresentado no 1º Congresso Internacional de Educação Piagetiana e no 2º Congresso Brasileiro Piagetiano.
8. LIMA, L. O.; LIMA, Ana Elisabeth Santos de Oliveira. A juventude como motor da história: abertura para todos os possíveis. Rio de Janeiro: Paidéia, 1980. 119 p.
9. LIMA, L. O. Mutações em educação segundo Mc Luhan. Petrópolis: Vozes, 1971. 63 p., il. (Cosmovisão, 1).
10. LIMA, L. O. Pedagogia: reproduçao ou transformação. São Paulo: Brasiliense, 1984. 110 p. (Primeiros vôos, 9). Inclui bibliografia.
11. LIMA, L. O. Por que Piaget?: a educação pela inteligência. São Paulo: SENAC, ADMINISTRAÇÃO REGIONAL NO ESTADO DE SÃO PAULO, 1980. 46 p., il. (Documentos de Trabalho, 7).
12. LIMA, L. O. Tecnologia, educação e democracia. Rio de Janeiro: Civilização, 1979. 202 p., il. (Coleção Retratos do Brasil, v. 41).
13. LIMA, L. O. Tecnologia, educação e democracia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1965. 202 p., il. (Retratos do Brasil, v. 41). BBE.
14. LIMA, L. O. A escola secundária moderna. Rio de Janeiro: Vozes, 1976. 670 p.
15. LIMA, L. O. Conflitos no lar e na escola: dinâmica de grupo. Petrópolis: Vozes, 1988. 198 p.
16. LIMA, L. O. O impasse na educação: diagnóstico, crítica, prospectiva. Petrópolis: Vozes, c1969. 832 p., il.
17. LIMA, L. O. Introdução à pedagocia. São Paulo: Brasiliense, 1983. 118 p. (Primeiros vôos, 21).
18. LIMA, L. O. Os mecanismos da liberdade: microssociologia. São Paulo: Polis, 1980. 376 p.
19. LIMA, L. O. A construção do homem segundo Piaget: uma teoria da educação. São Paulo: Summus, 1984. 151 p. (Novas Buscas em Educação, v. 8).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pela visita. Ficaremos felizes se voce fizer seu comentário sobre esta postagem. Continue acompanhando nossa ARTE PLURAL!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...